quarta-feira, 15 de maio de 2013

É tempo de bonanças.


Poseidon voltou a atacar.
As ondas voltaram a jorrar fortes
com quilômetros de altura,
provocando mais estragos.
Os corações se despedaçam mais,
só que a união entre os seres humanos, cresce.
Pode parecer esquisito ler isso,
mas dentro desse mar em tormenta,
essas palavras fazem o maior sentido.
Hoje, o terceiro dos filhos de Poseidon,
o enfrentou. Falou e não calou mais.
Esbravejou tecnologicamente,
mas tirou de si um enorme peso:
dessa vez eu tentei.
Não haverá mais quem possa dizer,
que o terceiro da linhagem do rei dos mares,
se calou e não tentou.
A rejeição, ao contrário do que ele
sonhara em ser vencida pelo dito amor
incondicional que Poseidon jurava ter pelos filhos,
não acabou. Continua mais forte.
Agora não cabe mais aos filhos, muito menos a Zeus,
cabe ao próprio dono dos mares,
das águas salgadas.
Como dizia um certo reclame comercial, de certo, adaptado por quem vos escreve:
"O tempo passa, o tempo voa, e tudo continua numa boa",
Os filhos de Poseidon, aliados a Zeus, terão de dar à porra do tempo, a desgraça do tempo,
enquanto isso não ocorre, deixe o grande deus lá, só, sem companhia,
a velhice e o desejo de estar de volta à família lhe pesarão,
e como sempre faz, dará às suas águas um certo tom de tranquilidade,
presenteando a todos, ao invés de lhes dar carinho e amor.
Essa é a forma torta, digamos assim, que ele sempre se redime.
Isso cansa, confesso-lhes, mas nem sempre temos
o que queremos em quem queremos.
É tempo, agora, de deixar a maré se acalmar,
para dar novos passeios por Londres, Atenas, Barcelona,
quem sabe. Novos rumos, novos ares, são sempre bem vindos.

Nenhum comentário: