quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Deixei Paris.
Estou em Veneza.
Paris, na verdade, não foi deixada. Apenas, ela vive em mim.
Vezena me irrita. Suja, caótica, bagunçada, um porre.
Não sinto saudades de lá.
Mal cheiro terrível, águas imundas, mas, com aquele velho teor de romantismo no ar.
Ah...e é esse romantismo que me agarra, me sufoca, me instiga, me faz ser, viver.
Pois, eu sou feito de amor.
Já que não sei ser metade.
Veneza. Veneza. Veneza.
Como não te odiar?
Como te amar?
Paris, estou voltando.