sexta-feira, 6 de março de 2009

o que é dança?

dança?
- dança não é substantivo!
dança?
- dança é verbo, é ação, é intenção!
dança é o agora, é o momento, é o clímax.
jamais o desfecho.
dança é executar, é fazer, é ser.
jamais a estaticidade sem intenção.
dança?
dança é arte cênica, é interpretação, é viver.
jamais um caminho sem destino.
dança?
- dança é você, sou eu, é o povo.
jamais um corpo inapto e inóspito.
dança?
- dança é uma junção de tempo e espaço.
guiados por uma fluência energética que juntamente com peso e o ritmo,
formam os valores intrínsecos de tal arte.
jamais um elo desnorteado e sem função alguma.
dança?
- dança é a transcendência da mente a da alma humana
a um plano superior, livre de todos os males terrestres,
onde apenas se vive quem habita este espaço sublime.
jamais uma reprodução mecânica sem objetivo.

o que é dança?
ao vivê-la, saberás o seu sentido!

domingo, 1 de março de 2009

"vão-se os anéis, ficam-se os dedos..."

Assim como disse uma amiga de minha mãe, o nome não é citado porque eu tenho uma péssima memória para tal quesito. Enfim, como ela e uma querida amiga, em seu blog, citaram o ditado "vão-se os anéis, ficam-se os dedos...", é o que marcou o famoso episódio ao qual fui submetido ontem à noite, assim como também o mesmo dizer teve tal efeito para a mesma amiga com um caso bastante similar ao meu.
Ontem por volta das 20h estava a uns 800 metros da porta de minha casa, próximo á academia de ginástica Paulo Bedeu Express, situada na avenida Hermes Fontes em Aracaju, fui abordado por dois indivíduos, cada um com sua bicicleta, onde foi "solicitado" a entrega da quantia em dinheiro que estivesse portando, além é claro do aparelho de telefonia móvel. A abordagem foi dita rápida, graças a Deus e aos Deuses, nada fisicamente me ocorreu, apenas emocionalmente que foi o susto e o nervosismo devidos ao momento que estaria vivendo naquele momento.
O mais absurdo foi ao entregá-lo meu aparelho de telefonia móvel, um dos 'benditos cidadãos' ainda reprovou fisicamente em sua face o modelo do aparelho que o intregara. Já não basta causar todo este tormento, tem a audácia de achar ruim o que estava me surrupiando.
Pois é meus caros! Gracias que estou bem fisicamente, lastimo apenas o estado emocional que fui submetido ao portar comigo desde então o medo, o nervosismo, o receio e por quê não citar também o pânico, em mim instalados no que se trata em circular pelas ruas desta querida cidade sergipana, dita ano passado como a "Capital da melhor qualidade de vida" para se viver. E aí fica-se a pergunta: Aonde estás essa 'qualidade de vida'?

Texto: Ricardo Montalvão