terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Que a tristeza humana não levante falso testemunho.
Que a dor humana não agrida o próximo.
Que o amor ferido não seja o motivo de um genocídio.
Que o acalanto acalme as almas e os corações alados.
Que o sentir não destrate quem ousa abrir seu sofrimento,
e se mostra frágil a quem confia e acredita que nessa confiança
se pode crer em afago e compaixão pelo próximo,
mas que dele só vem espinhos hesitantes e perfurantes.
Que o direito em sentir dor, não perfure e destroce o próximo,
que um dia jurara amor eterno e que por um sofrimento,
não pode comparecer à essa eternidade.
Mas quem sois vós a julgar? Ninguém!
Cada um fere e é ferido em seus amores.
Jurei não falar de amores, mas o amor dói e precisa ser dito.

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