domingo, 26 de maio de 2013

Uma noite em Versalhes.


Senti saudades de mim.
Também, foram tantos dias corridos,
esses últimos, e de tão corridos,
eles se fizeram pelo nublado
do céu parisiense.
O nublado era tanto,
que fomos para Versalhes,
haveria a grande noite de gala,
e não poderia faltar. Afinal, eu
era uma das estrelas.
Versalhes estava com o céu limpo
foi um dia tranquilo.
revi alguns amigos, outros colegas,
que pegaram seus transatlânticos,
aviões, barcas ou carros e vieram
ao meu encontro. Foi uma noite linda!
Até os mais próximos da rainha inglesa,
compareceram e tornaram, junto aos demais,
a noite agradabilíssima e fantástica.
Era a finalização da minha conquista profissional,
ao menos do início da caminhada.
Mas faltava algo. Algo que me fizera e fazer
sofrer calado, mesmo depois da fantástica noite
regada a muitos amigos e seres encantadores.
Ela não estava comigo. Sonhara sempre com nós
dois naquele momento. Versalhes e suas flores,
sim, a primavera ainda continua,
estavam chorosos. Eu e eles, estávamos.
Ela não teve como embarcar a Versalhes.
Tentou, correu, de um canto a outro,
mas não haviam mais passagens.
Parecia um randevu, de tanta gente naquele palácio.
O aviador, a raposa, o príncipe, a rainha de copas,
a vermelha e a branca e seus respectivos maridos,
Poseidon, até minha florzinha, se pôs em um pequeno vaso
e foi ver-me encerrando essa fase.
Só não supero a ausência da garota dos doces e do meu passarinho verde. Mas, enfim...
Agradeço a todos que estiveram em Versalhes.
Aquela noite só chegou à perfeição com a presença de vocês.

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