domingo, 8 de fevereiro de 2009

dois quartos
um quarto
dei
o que não tive
dei
a vida que tive
dei
o ar que respiro
será que ela é moça?
eu tranco
tu trancas
ele tranca
nós abrimos
vós abris
eles abrem
me leva
te levo
te sou
me és
garganta
azulejo
bis
entrar
veia
sentido
tudo faz
na vida
queiramos que basta
fazer
não escrevo amor
lágrimas
adereços de usar
veste o teu casaco!
tá frio!
a pele queima
de calor
rodim
amores
muitos
quem chora?
eu! tu! ele!
nós nos!

confesso que o rio
bamba feito implicante
que será pra terminar?
idiota
eu nunca amei te
na rua me sento
caindo fora, tô
um estampado vestido
na virada da hora
a rua me leva
nua pra teus braços
me prenda
eu te peço
sonhei em ser livre
a mágoa é mais que isso
sozinho tô
eu hoje
você amanhã
nós quem sabe?!
pego o elevador?
subo e desco
no vão da solidão,
eu quero morrer sozinho!

2 comentários:

Julieta Menezes disse...

Meu queridoooooooooo!!Vc nunca me disse que escrevia, estava escondendo o jogo era?haha.Nossa, te confesso que a surpresa foi muito boa, adorei este escrito,sinto uma profundidade sincera...Parabénssssssssss lindo!!!E não me esconda nada do que escreves, tá?Beijos e adiconarei teu blog lá no meu blog!haha

T. Ranniery disse...

vou novamente dizer que não deixe de escrever...